Te vi fazendo poses e cenas
Dando cor pra cantos vazios
Com pincel e vidro de tinta, um
Punhado de estrelinhas miúdas
Truques manjados na bolsinha
Por aí, cuspindo na cara dos limites
Que nos são socados goela abaixo
Transformando o barulho em som
Sem o luxo da seriedade metódica
Que rouba o coração dos artistas
Com um grande sorriso fermentado
Sobre face marcada, coberta de base
Te vi leve, de disposição irrelutante
Como ilustração ambulante a cores
Da negação da moralidade barata
Descrita nos livros mais profundos
Que recito tão apaixonadamente
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